Lembrei disso quando um pernilongo resolveu me fazer companhia.
O minúsculo inseto ia e voltava, tentando mirar na minha pele indefesa. A Esquadrilha da Fumaça não faria melhor.
Tratei de me acalmar. Manter o sangue frio. Senão, o zumbidor esvoaçante desfrutaria de meu sangue quentinho.
O pernilongo pousou no teto. Peguei uma cadeira, descalcei o tênis. Cheguei o mais perto que pude do ser incômodo. E bati uma palma dentro dele, esmagando-o. Mas caí do cavalo. Ou melhor: caí da cadeira.
Depois de eliminar o pernilongo inconveniente com todas as forças do meu ser, me esborrachando no chão, lembrei de um sábio conselho materno para evitar desperdício de energias:
"Pare de matar pernilongos como se estivesse abatendo um elefante".
2 comentários:
Rindo por aqui, Érico e dramatizando a cena hilariante! Mas, que tal serzinho é o diabo voador impertinente, ah... isso é mesmo!
Abraço, Célia.
Caiu? Foi castigo, Érico. Seja mais franciscano, afinal você nunca sabe quando um irmão pernilongo é sangue do seu sangue. :) Beijos!
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