No programa em que Jô Soares deu entrevista, uma voz de jornalista me despertou a atenção. Emitindo sons em volume humanamente audível, a questionadora não fez do entrevistado um saco de pancadas, em nome de "polêmicas" espetaculosas.
Após a entrevista, descobri o blog da jornalista: um espaço onde livros e escritores eram tratados com a mesma serenidade mostrada na TV. Tornei-me leitor assíduo, entrei em contato com a blogueira, trocamos links e gentilezas.
Num ambiente de humores instáveis feito a internet, mero reflexo de um mundo progressivamente doentio, serenidade é artigo em falta. Livros e inteligência, então, parecem produtos condenados à extinção. Tudo isso, Josélia Aguiar divide com seu público.
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