Ao ler o apelo, respeitei o último desejo da amiga quase-morta. Porém, tinha uma conjunção no meio do caminho, dessas que nos fazem atiçar a curiosidade. E pular para a frase seguinte, já com a pergunta na ponta da língua.
Afinal, o que é spinning?
Fui olhar no novo pai dos burros, o Google. Ao contrário do que minha imaginação supunha, "spinning" não é uma onomatopéia para espirro de desenho animado. Trata-se da nova maneira de queimar calorias que a mulherada anda adotando. Ou melhor, adota sentada, e não andando: pedalando a magrela bem fixa no chão da academia.
A interessada em perder uns quilinhos - devidamente equipada de toalha, assento com proteção de gel, sapatilhas, água e monitoramento cardíaco - pedala feito um Robinho em busca do gol. Com a diferença que, enquanto o jogador ganha para pedalar, as ciclistas de ocasião querem mesmo é perder. Peso, é claro.
Saber que uma amiga busca a redução de calorias, com a contrapartida justa do aumento da felicidade, é algo louvável. Pena que, para este amigo de amigas, vai demorar um pouco mais para subir novamente numa bicicleta. Esteja ela parada ou bem fixa no chão de uma academia.
Exercício, agora, só o de empunhar verdinhas, para pagar os próximos anos sentado numa faculdade. Morro, mas não me entrego. Bom... depois a gente conversa.
Um comentário:
Oi, Érico! Não há masoquismo no mundo que me faça praticar spinning voluntariamente. Ah, vi você na Gazeta de hoje. Matéria muito legal e foto bacana. Procure que vale a pena. Beijos!
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