29 de jul. de 2011

Ácidas efervescentes

O sexo forte posta-se, com toda a razão, como a majestade do dia a dia terrestre. Ao metrossexual do novo século, resta abrir a porta e estender o tapete vermelho. E ai do vassalo se o tapete não estiver lavado, escovado e cheirando a perfume.

Há quem pense que o homem tem o rei na barriga. Barriga ele tem, de tanquinho ou de lavanderia. Ter majestade são outros quinhentos.

Caso queira preservar os dentes, ele jamais alerta a cara-metade da possibilidade de ser portadora de uns quilinhos a mais - para ela, quase todos. A não ser na gravidez. Fora desse momento sublime, nem pensar em citar o amaldiçoado culote.

Para se proteger de juízos masculinos que a coloquem numa saia-justa, a mulher dispõe de arsenal incentivador de vários calibres: "Você é tão fofo". Ou: "Você é tão esforçado". E ainda: "Você é tão bonzinho".

Imagine tais mimos, ditos por um homem, em direção ao seu alvo preferido.

Se quiser preservar a masculinidade, caro semelhante solidário, engula os batráquios rotineiros, obedecendo às prescrições médicas do tratamento da úlcera de estimação.

E siga em frente, que com jeito vai. O trejeito fica por conta do sexo forte.

Um comentário:

o idiota feliz disse...

Sempre obedeço às prescrições médicas do tratamento da minha úlcera de estimação. Mas tá difícil, viu. Abs.