... 2013 é só o começo.
31 de dez. de 2013
2013 acabou...
22 de dez. de 2013
21 de dez. de 2013
Os fins justificam os recomeços
Balanço do ano no fim do ano, pode fazer?
Ano de aventuras. E a maior aventura, a maior delas, foi a de ficar parado, quieto, refletindo. Principalmente sobre o próximo momento de se aventurar.
Ano de dar ouvidos. E intuir sobre a hora certa de ouvir. E de ouvir as pessoas certas.
Ano de trabalho. E de concluir a respeito do quanto o trabalho pode ser um falso substituto das inquietações que não se resolvem, ou se atenuam, com o ato de trabalhar.
Ano de falar. E de falar compulsivamente, e pagar o preço por isso. E de ficar em silêncio, e de pagar um preço ainda mais alto.
Ano de sorrir. E de cuidar de cada gênero de sorriso. Sorriso feliz, sorriso dissimulado, sorriso de canto de boca.
Ano de conclusões. Conclusões definitivas, que podem ser jogadas para o alto e desmontadas, de acordo com o quebra-cabeça mental de cada cabeça e cada sentença.
Ano de recomeços. A começar pelo recomeço do ano, que joga para debaixo do tapete o que houve de ruim do ano anterior. Algumas ruindades, temores e indecisões permanecerão à espera de nossa pá, da nossa vassoura, da nossa atitude de limpeza de alma.
Ano que traz outro. E que trouxe este balanço. E que nos dará o poder para fazer ainda mais.
Ano de aventuras. E a maior aventura, a maior delas, foi a de ficar parado, quieto, refletindo. Principalmente sobre o próximo momento de se aventurar.
Ano de dar ouvidos. E intuir sobre a hora certa de ouvir. E de ouvir as pessoas certas.
Ano de trabalho. E de concluir a respeito do quanto o trabalho pode ser um falso substituto das inquietações que não se resolvem, ou se atenuam, com o ato de trabalhar.
Ano de falar. E de falar compulsivamente, e pagar o preço por isso. E de ficar em silêncio, e de pagar um preço ainda mais alto.
Ano de sorrir. E de cuidar de cada gênero de sorriso. Sorriso feliz, sorriso dissimulado, sorriso de canto de boca.
Ano de conclusões. Conclusões definitivas, que podem ser jogadas para o alto e desmontadas, de acordo com o quebra-cabeça mental de cada cabeça e cada sentença.
Ano de recomeços. A começar pelo recomeço do ano, que joga para debaixo do tapete o que houve de ruim do ano anterior. Algumas ruindades, temores e indecisões permanecerão à espera de nossa pá, da nossa vassoura, da nossa atitude de limpeza de alma.
Ano que traz outro. E que trouxe este balanço. E que nos dará o poder para fazer ainda mais.
20 de dez. de 2013
Sombra e Luz
Mais um CD de Julia Simões saindo do forno (Sombra e Luz, parceria com Marcos Cavalcante)... mais um CD de Julia com design gráfico meu. As fotos de capa e contracapa são da Isa Silvano.
13 de dez. de 2013
Menos é mais
Esses retratos de Tania Alves, Luis Miguel e Martinho da Vila ficaram de fora da capa definitiva do CD "Tudo em Mim - Julia Simões canta Toninho Brandão". Eram os cantores e compositores apreciados por Toninho.
O símbolo central da capa do disco - a caixa de fósforos, "instrumento" do compositor do CD de Julia - também teve algumas versões anteriores à definitiva.
O ilustrador do CD sempre quer mostrar sua ilustração em quantidades generosas. Aí vem o designer do CD e dá aquele toque: "Menos, menos... menos é mais".
Por sorte, nesse disco, ilustrador e designer são a mesma pessoa.
O símbolo central da capa do disco - a caixa de fósforos, "instrumento" do compositor do CD de Julia - também teve algumas versões anteriores à definitiva.
O ilustrador do CD sempre quer mostrar sua ilustração em quantidades generosas. Aí vem o designer do CD e dá aquele toque: "Menos, menos... menos é mais".
Por sorte, nesse disco, ilustrador e designer são a mesma pessoa.
29 de nov. de 2013
Tudo em mim
Esse é o novo CD de Julia Simões, Tudo em Mim.
O disco reúne o cancioneiro de Toninho Brandão, versátil compositor de bossas, sambas e boleros.
Tive a honra de ser escolhido pela Julia a criar o design e as ilustrações do CD.
De onde estiver, Toninho certamente está sorrindo com a homenagem da amiga querida.
O disco reúne o cancioneiro de Toninho Brandão, versátil compositor de bossas, sambas e boleros.
Tive a honra de ser escolhido pela Julia a criar o design e as ilustrações do CD.
De onde estiver, Toninho certamente está sorrindo com a homenagem da amiga querida.
9 de nov. de 2013
100 anos de um time caipira
O glorioso XV de Piracicaba comemora seu centenário este mês. E o Sesc da cidade abre a exposição multimídia “100 Anos – Paixão e Memória” , no dia 19, dedicada ao time.
Além de fotos, memórias, vídeos, histórias e atividades do XV, teremos trabalhos em homenagem ao seu caipira-símbolo, o Nhô Quim, criação imortal de Edson Rontani.
Além deste que vos digita, outros colegas cartunistas homenageamos o Nhô Quim na exposição: Marcelo Maiolo, Edu Grosso, Eduardo Baptistão, Lucas Leibholz, Gustavo Duarte e Erasmo Spadotto. Ao lado, minha versão do mascote do XV.
Quem puder, confira a exposição no Sesc Piracicaba a partir do dia 19.
Além de fotos, memórias, vídeos, histórias e atividades do XV, teremos trabalhos em homenagem ao seu caipira-símbolo, o Nhô Quim, criação imortal de Edson Rontani.
Além deste que vos digita, outros colegas cartunistas homenageamos o Nhô Quim na exposição: Marcelo Maiolo, Edu Grosso, Eduardo Baptistão, Lucas Leibholz, Gustavo Duarte e Erasmo Spadotto. Ao lado, minha versão do mascote do XV.
Quem puder, confira a exposição no Sesc Piracicaba a partir do dia 19.
22 de out. de 2013
Os signos dos signos
Já escrevi horóscopos bem-humorados em jornais editados por mim. Mas nunca tinha ilustrado os signos. Olha eles aí.
12 de out. de 2013
Mais tiras para engasgar com o café da manhã
28 de set. de 2013
Casa nova
Neste 28 de setembro de 2013, houve a inauguração oficial das novas instalações do Senac Piracicaba. A pedido do Senac, criei uma ilustração do novo prédio para o press kit da inauguração. É o desenho em relevo na caixa.
8 de set. de 2013
Tiras para engasgar com o café da manhã
29 de jul. de 2013
Retrato de Monet
24 de jul. de 2013
22 de jul. de 2013
11 de jul. de 2013
Um pamonha no Salão
No catálogo do Salão de 2011, está registrada minha participação com a mostra paralela "20 Anos de um Pamonha de Piracicaba".
17 de jun. de 2013
Amor no coração
Você sai de casa com a calça sempre arrastando no chão. Porque compra sempre a calça com as pernas mais longas que seu corpo. Manda fazer a barra, encurta a calça. E sempre fica sobrando.
Você resolve cortar o cabelo num lugar diferente, porque está com pressa, não pode ir no lugar de sempre. Aparar o que lhe resta de cabelo, na verdade. Relevando esse mísero detalhe, você pede ao cabeleireiro que lhe raspe a cabeça, máquina 2, por favor. E ele executa o serviço quase lhe executando. Parece que vai cortar sua cabeça, não apenas seus quase inexistentes cabelos.
Você entra num ônibus, com calças arrastando e cabeça em chamas. E assiste a uma cena digna de filme. Um casal, de olhos fechados e rostos colados, beija-se apaixonada e entusiasticamente. E você olha admirado, em vez de virar o rosto, como sempre faz.
Pode ser que a cena desapareça da sua memória, substituída por apelos mais urgentes do cotidiano. Pode ser que isso não o faça acreditar no amor.
Mas a cena e o casal servem para lhe acender a esperança. Ao menos a esperança que no dia seguinte, você possa comprar uma calça com uma medida decente. E que você encontre um cabeleireiro que conserve sua cabeça acima do pescoço.
Você resolve cortar o cabelo num lugar diferente, porque está com pressa, não pode ir no lugar de sempre. Aparar o que lhe resta de cabelo, na verdade. Relevando esse mísero detalhe, você pede ao cabeleireiro que lhe raspe a cabeça, máquina 2, por favor. E ele executa o serviço quase lhe executando. Parece que vai cortar sua cabeça, não apenas seus quase inexistentes cabelos.
Você entra num ônibus, com calças arrastando e cabeça em chamas. E assiste a uma cena digna de filme. Um casal, de olhos fechados e rostos colados, beija-se apaixonada e entusiasticamente. E você olha admirado, em vez de virar o rosto, como sempre faz.
Pode ser que a cena desapareça da sua memória, substituída por apelos mais urgentes do cotidiano. Pode ser que isso não o faça acreditar no amor.
Mas a cena e o casal servem para lhe acender a esperança. Ao menos a esperança que no dia seguinte, você possa comprar uma calça com uma medida decente. E que você encontre um cabeleireiro que conserve sua cabeça acima do pescoço.
14 de jun. de 2013
... e tenho Dito
Após 8 anos de hibernação, DITO, O BENDITO volta com tiras inéditas no site da editora Marca de Fantasia.
http://www.marcadefantasia.com/
Dito está junto às tiras de Henrique Magalhães (Maria) e Edgard Guimarães (Cotidiano alterado).
Quando menos o leitor esperar, haverá uma tira nova no site.
O livro do DITO pode ser adquirido por um preço camarada (instruções para compra na barra lateral esquerda).
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Dito está junto às tiras de Henrique Magalhães (Maria) e Edgard Guimarães (Cotidiano alterado).
Quando menos o leitor esperar, haverá uma tira nova no site.
O livro do DITO pode ser adquirido por um preço camarada (instruções para compra na barra lateral esquerda).
10 de jun. de 2013
Bodas e Desbodas
Fiz uma "participação especial" na crônica mensal de minha amiga Carla Ceres no Diário do Engenho. O desenho acima ilustra o texto Bodas e Desbodas. A Carla tem um senso de humor impagável. Vale a pena a leitura!
8 de jun. de 2013
Mais gatos
Outro dia, postei aqui um desenho de gato. Essa semana, ganhei um felino lindo, criado e emoldurado por uma amiga querida e talentosa. Hoje, voltei a desenhar um bichano, ato de gratidão a ela.
31 de mai. de 2013
Bendito livro
Dito, o bendito é meu novo livro. Antes das caricaturas serem o carro-chefe do meu humor gráfico, vieram as tiras do Dito.
As tiras saíram em jornais, ganharam exposição própria, fizeram parte do Salão Internacional de Humor de Piracicaba em 2004, integraram coletâneas de quadrinhos.
Oito anos após a tira final, o editor, desenhista, pesquisador e professor universitário Henrique Magalhães quis publicar nova edição do livro de 1995 do Dito. Optamos - autor e editor - por pinçar 100 das 759 tiras publicadas no Jornal de Piracicaba entre 1993 e 2005. A seleção do material coube a Fábio San Juan.
Dito, o Bendito pode ser adquirido no site da Marca de Fantasia. Em breve, o livro também terá lançamentos em noites de autógrafos, uma delas no Salão Internacional de Humor de Piracicaba, em agosto.
As tiras saíram em jornais, ganharam exposição própria, fizeram parte do Salão Internacional de Humor de Piracicaba em 2004, integraram coletâneas de quadrinhos.
Oito anos após a tira final, o editor, desenhista, pesquisador e professor universitário Henrique Magalhães quis publicar nova edição do livro de 1995 do Dito. Optamos - autor e editor - por pinçar 100 das 759 tiras publicadas no Jornal de Piracicaba entre 1993 e 2005. A seleção do material coube a Fábio San Juan.
Dito, o Bendito pode ser adquirido no site da Marca de Fantasia. Em breve, o livro também terá lançamentos em noites de autógrafos, uma delas no Salão Internacional de Humor de Piracicaba, em agosto.
21 de mai. de 2013
Mais um "bom dia" ilustrado
13 de mai. de 2013
Pisando no calo
Não dá pé comprar sozinho tênis ou sapato. Porque é um ato equivalente a pisar no calo do humor do dia. Mas tudo bem: ou vai pra sapataria, ou o tênis se desfaz no meio da rua. O negócio é encarar a tarefa.
Pisando duro, o candidato à gentileza pré-fabricada dos vendedores entra na sapataria. Despistando três ou quatro sorrisos solícitos, o consumidor vai à vitrine, imbuído da prerrogativa máxima da pessoa que depositará seus suados tostões no caixa da loja ("O cliente sempre tem razão").
O futuro dono de um novo calçado examina a variedade imensa de tênis à sua disposição. Tênis coloridos, tênis esportivos, tênis que brilham no escuro. Tênis tão fofos quanto um coala. Tênis com design arrojado. Tênis lindamente frágeis, desses que não resistiriam a uma inocente marcha no parque mais próximo. Tênis que resistem a uma corrida de São Silvestre, mas feios que doem. E que talvez façam doer a joanete.
Mas o calcanhar de Aquiles do consumidor rebelde talvez seja a frase-padrão do vendedor: "Posso ajudar?" Pode, sim, é claro. Sempre pode. Só que consumidores seguros de si vão em caminho contrário às pretensões de um atendente. Tênis sem graça e barato, além de um caixa sem filas, é o desejo ardente do consumidor. Tênis caros, coloridos feito um arco-íris psicodélico, são o desejo do balconista.
Após algumas escolhas na vitrine, e outras que o vendedor precisa ir ao estoque para atender, mira-se o olhar na cadeira estofada mais próxima. Na sequência de cadeiras, sempre tem uma criança birrenta acompanhada da mãe. Sempre tem uma pilha de calçados e caixas. E sempre tem uma certa espera lógica pela volta da vendedora. Que deve estar bufando de raiva pelo pedido. Porque fica evidente que os tênis escolhidos pelo comprador são aqueles do canto mais escuro e longínquo do estoque.
A etapa seguinte da provação é a que pode comprometer a credibilidade do comprador: o chulé. Não há convenção social, nem convivência harmoniosa entre povos, nem tolerãncia mútua circunstancial, que façam uma pessoa não ter seu nariz ofendido pelo odor de pés descuidados. Para evitar tamanho descalabro, existem talcos e sprays. Mas quem disse que a pessoa lembrou de proteger dedos e solas? Pior que isso, só o esquecimento de aparar as unhas. E sempre o pior-ainda se sobrepõe ao menos-pior.
Ainda bem que o pior um dia passa. Tênis sem graça escolhido, pagamento feito, saída pela esquerda. Em poucos meses, nova compra será feita, para alegria da economia do país. Em nome da minha economia, o que fiz mesmo foi adquirir um calçado sem grife, sem cor e sem pisca-pisca.
Mas deixa estar. Na esquina mais próxima, uma piscada pisca-alerta atenta para o óbvio: faltou comprar uns pares de meias. E a corrida de volta à loja é feita de imediato. Com velocidade digna dos quenianos campeões da São Silvestre.
Pisando duro, o candidato à gentileza pré-fabricada dos vendedores entra na sapataria. Despistando três ou quatro sorrisos solícitos, o consumidor vai à vitrine, imbuído da prerrogativa máxima da pessoa que depositará seus suados tostões no caixa da loja ("O cliente sempre tem razão").
O futuro dono de um novo calçado examina a variedade imensa de tênis à sua disposição. Tênis coloridos, tênis esportivos, tênis que brilham no escuro. Tênis tão fofos quanto um coala. Tênis com design arrojado. Tênis lindamente frágeis, desses que não resistiriam a uma inocente marcha no parque mais próximo. Tênis que resistem a uma corrida de São Silvestre, mas feios que doem. E que talvez façam doer a joanete.
Mas o calcanhar de Aquiles do consumidor rebelde talvez seja a frase-padrão do vendedor: "Posso ajudar?" Pode, sim, é claro. Sempre pode. Só que consumidores seguros de si vão em caminho contrário às pretensões de um atendente. Tênis sem graça e barato, além de um caixa sem filas, é o desejo ardente do consumidor. Tênis caros, coloridos feito um arco-íris psicodélico, são o desejo do balconista.
Após algumas escolhas na vitrine, e outras que o vendedor precisa ir ao estoque para atender, mira-se o olhar na cadeira estofada mais próxima. Na sequência de cadeiras, sempre tem uma criança birrenta acompanhada da mãe. Sempre tem uma pilha de calçados e caixas. E sempre tem uma certa espera lógica pela volta da vendedora. Que deve estar bufando de raiva pelo pedido. Porque fica evidente que os tênis escolhidos pelo comprador são aqueles do canto mais escuro e longínquo do estoque.
A etapa seguinte da provação é a que pode comprometer a credibilidade do comprador: o chulé. Não há convenção social, nem convivência harmoniosa entre povos, nem tolerãncia mútua circunstancial, que façam uma pessoa não ter seu nariz ofendido pelo odor de pés descuidados. Para evitar tamanho descalabro, existem talcos e sprays. Mas quem disse que a pessoa lembrou de proteger dedos e solas? Pior que isso, só o esquecimento de aparar as unhas. E sempre o pior-ainda se sobrepõe ao menos-pior.
Ainda bem que o pior um dia passa. Tênis sem graça escolhido, pagamento feito, saída pela esquerda. Em poucos meses, nova compra será feita, para alegria da economia do país. Em nome da minha economia, o que fiz mesmo foi adquirir um calçado sem grife, sem cor e sem pisca-pisca.
Mas deixa estar. Na esquina mais próxima, uma piscada pisca-alerta atenta para o óbvio: faltou comprar uns pares de meias. E a corrida de volta à loja é feita de imediato. Com velocidade digna dos quenianos campeões da São Silvestre.
8 de mai. de 2013
Alfred Hitchcock...
4 de mai. de 2013
Alessandra com maestria

Dizer que Alessandra Maestrini é uma cantora de salto alto é sacanagem.
Ela usa um salto enorme, sim. Mas exibe uma segurança vocal e um carisma no seu show...
E dizer que ela cresce no palco é uma maldade.
Ela é baixinha, sim. Mas é daquelas cantoras que se elevam no seu habitat natural.
Na foto, duas Alessandras: a real e a da minha caricatura.
A pose dos três (elas e eu) foi feita após o show Drama 'n Jazz, no Teatro Erotides de Campos, no Parque Engenho Central, em Piracicaba, SP.
2 de mai. de 2013
Serginho Leite (1955-2011)
29 de abr. de 2013
Paulo Vanzolini (1924-2013)
25 de abr. de 2013
O amigo do Rei
17 de abr. de 2013
Hello, boneco!
11 de abr. de 2013
Convite aos amigos...
3 de abr. de 2013
Trabalho e vida
José Augusto Minarelli já tinha sido convidado para eventos similares no mesmo teatro. Aos exaustos da labuta diária, era de se esperar maior contenção nas honras da casa ao visitante.
Após tanta pompa e circunstância, uma surpresa: a dispensa de recursos de multimídia, alegria dos adeptos do discurso vazio. Não era o caso de Minarelli, dono de oratória objetiva e consistente. E dono da Lens & Minarelli, empresa de outplacement cuja função transcende a recolocação no mercado de trabalho.
Após tanta pompa e circunstância, uma surpresa: a dispensa de recursos de multimídia, alegria dos adeptos do discurso vazio. Não era o caso de Minarelli, dono de oratória objetiva e consistente. E dono da Lens & Minarelli, empresa de outplacement cuja função transcende a recolocação no mercado de trabalho.
Contextualizando a situação do trabalhador de ontem e de hoje, explicou o propósito mais amplo de sua empresa: a gestão de saída de profissionais. Nela, os empresários contam com a orientação para "demitir direito", além de oferecer apoio para que os "disponíveis no mercado" encontrem um novo emprego ou comecem um empreendimento.
As mudanças no mundo, segundo o palestrante, fazem com que as pessoas mudem mais de emprego, tenham carreiras mais curtas. A solidez eterna das empresas é coisa do passado. Estas fundem-se, fecham ou se transformam tecnologicamente. Na visão do consultor, atributos a mais para o emprego de hoje são essenciais. A conduta "fora" do trabalho deve nortear a vida "dentro" dele.
Nos dizeres bem-humorados de Minarelli, prestador de serviço tem que "prestar um serviço que preste com presteza". O consultor convenceu o público que marketing pessoal não é algo nocivo para a carreira. E a tão falada palavrinha da moda ("networking") esteve num contexto aplicado à vida de todos nós, não apenas à carreira. "Pessoas são universos, com conhecimentos, habilidades e relacionamentos. E são um "capital social", em muitos casos, mais valioso que dinheiro".
Outro termo em voga, a "empregabilidade", Minarelli usou para explicar que é a condição cultivada pelo próprio "contratável": eu, você, todos nós. Sendo necessárias competências para competir, MInarelli listou algumas que colocam em vantagem o candidato a trabalhos ou empregos: saber falar, saber ouvir (competência "escassa" entre os profissionais, segundo ele), saber ler, escrever, negociar e persuadir.
O visitante arrematou suas palavras com outras que, se não deixaram parte do respeitável público apreensivo pelo futuro, deixaram a outra parte satisfeita por estar no caminho certo, tanto no aspecto humano quanto no profissional. Valores, enfim: saber falar e ajudar o próximo, ter fé e saúde, manter relacionamentos, dispor de uma reserva financeira - espécie de dízimo em causa própria para os momentos de dificuldade, emergências e riscos.
No momento do microfone aberto aos presentes, bati em retirada. O pensamento girou em torno de outra palavra-chave: futuro. Que pode pertencer a Deus, mas que está à nossa disposição, junto com a esperança.
27 de mar. de 2013
Amado em Porto Alegre
O Salão pode ser visitado até 28 de abril, na Usina do Gasômetro. Depois, continua até 5 de maio em outro local, o Museu Iberê Camargo. Ambos na capital gaúcha.
3 rounds em 1 ato
Há quem dê um soco, assim, do nada. O socador vê a vítima caída. E ainda tenta justificar o injustificável. Em três rounds, a saber:
1. HUMILDADE RELATIVA
- Foi mal, desculpaí.
A vítima continua p*ta, com razão.
2. VITIMIZAÇÃO APELATIVA
- Eu não sabia o que estava fazendo.
A vítima continua p*ta. Com razão.
3. CARA DE PAU ABSOLUTA
- A culpa foi SUA, que não desviou do soco!
A vítima dá um soco no socador. Que vai a nocaute. Ele e suas desculpas esfarrapadas.
Cai o pano.
1. HUMILDADE RELATIVA
- Foi mal, desculpaí.
A vítima continua p*ta, com razão.
2. VITIMIZAÇÃO APELATIVA
- Eu não sabia o que estava fazendo.
A vítima continua p*ta. Com razão.
3. CARA DE PAU ABSOLUTA
- A culpa foi SUA, que não desviou do soco!
A vítima dá um soco no socador. Que vai a nocaute. Ele e suas desculpas esfarrapadas.
Cai o pano.
25 de mar. de 2013
23 de mar. de 2013
Emoticons corporativos
20 de mar. de 2013
Emilio Santiago, a Voz do Brasil (1946-2013)
15 de mar. de 2013
O novo Papa
Postei uma primeira versão da caricatura de Francisco I no meu Facebook, assim que ele foi anunciado como o novo Papa. Mas estou postando no blog a segunda versão. Que ficou mais parecida com o retratado.
13 de mar. de 2013
A majestade do Príncipe
10 de mar. de 2013
Modelo de cozinheira
Caricatura de Rita Lobo: ex-modelo, chef, criadora do site e do programa de rádio Panelinha, autora de Cozinha de Estar e outros livros.
7 de mar. de 2013
Mulheres todos os dias
O que dizer de uma mulher? Tanto já foi dito, inclusive por elas próprias. Tanto se disse contra elas. Seres indóceis, incompletos, indesejáveis, maldisseram as mulheres. Mal-amados, esses seres que se dedicam a maldizer, a maltratar, a mal-amar.
Inteligentes, estrategistas, controversas. Bonitas, charmosas, valentes. Precisam de reconhecimento, de atenção, de ouvidos.
Pressionadas por uma sociedade esteticamente correta - o politicamente correto da perfeição corporal impossível - elas se viram como podem, como querem, como suportam. E suportam um mundo nas costas, em muitos casos.
O direito de ser o que pretendem, o que desejam, evidencia uma sensilbidade à flor da pele, com firmeza semeada pela atitude, com beleza enraizada na alma.
Para as mulheres, que fazem todos os dias do ano melhores, um só dia dedicado a elas é pouco. Porque elas dedicam os seus dias a fazer todos melhores.
Gratidão às mulheres nunca é demais. Um "muito obrigado" a elas jamais será suficiente.
Inteligentes, estrategistas, controversas. Bonitas, charmosas, valentes. Precisam de reconhecimento, de atenção, de ouvidos.
Pressionadas por uma sociedade esteticamente correta - o politicamente correto da perfeição corporal impossível - elas se viram como podem, como querem, como suportam. E suportam um mundo nas costas, em muitos casos.
O direito de ser o que pretendem, o que desejam, evidencia uma sensilbidade à flor da pele, com firmeza semeada pela atitude, com beleza enraizada na alma.
Para as mulheres, que fazem todos os dias do ano melhores, um só dia dedicado a elas é pouco. Porque elas dedicam os seus dias a fazer todos melhores.
Gratidão às mulheres nunca é demais. Um "muito obrigado" a elas jamais será suficiente.
4 de mar. de 2013
Eta, Inezita que eu gosto!
3 de mar. de 2013
É pau, é pedra, é o fim da picada
Quando é preciso percorrer ruas e avenidas em busca de uma rua ou uma avenida, daquelas que a gente jamais iria nesta ou numa outra vida, o negócio é respirar fundo. Porque depois, com o sol batendo na sua cara feito um lutador de MMA ensandecido, vai faltar ar.
Pergunta daqui, pergunta dali. Ninguém das padarias, das lojas de 1 e 99, das farmácias, das papelarias, dos bancos, dos pontos de ônibus, ninguém do universo sabe onde fica a tal rua ou avenida que você procura.
Tudo bem que ninguém do universo é obrigado a ser um GPS ambulante. Mas bem que poderia aparecer uma alma boa para lhe dar uma luz. Por enquanto, é a luz do sol que continua batendo na sua cara. E a busca continua, sem ser no Google.
Quem espera sempre alcança, e quem anda sempre chega. A rua desconhecida aparece. Só que a loja está fechada... O ar volta, para a emissão de um profundo suspiro.
Pergunta daqui, pergunta dali. Ninguém das padarias, das lojas de 1 e 99, das farmácias, das papelarias, dos bancos, dos pontos de ônibus, ninguém do universo sabe onde fica a tal rua ou avenida que você procura.
Tudo bem que ninguém do universo é obrigado a ser um GPS ambulante. Mas bem que poderia aparecer uma alma boa para lhe dar uma luz. Por enquanto, é a luz do sol que continua batendo na sua cara. E a busca continua, sem ser no Google.
Quem espera sempre alcança, e quem anda sempre chega. A rua desconhecida aparece. Só que a loja está fechada... O ar volta, para a emissão de um profundo suspiro.
24 de fev. de 2013
"E esse cabelo, que fica SEMPRE armado??"
17 de fev. de 2013
Mais uma mostra, mais um convite a você
13 de fev. de 2013
Ressaca pós-Carnaval
12 de fev. de 2013
Senhores de outros Carnavais
30 de jan. de 2013
Dupla encantada
Caricatura minimalista de Sandra Peres e Paulo Tatit, cérebros e corações do selo musical infantil Palavra Cantada.
26 de jan. de 2013
Linhas fora do caderno
E mesmo tendo participado de uma oficina de confecção de sketchbooks, ministrada pela Bia Ardinghi na Esamc, em Campinas, acabei fazendo apenas a capa de um deles.
Mesmo assim, como tudo na vida, sempre há um porém.
Nunca desenhei esboços e similares em cadernos de capa dura. Mas sempre fiz essas coisas em papeis soltos. Falta agora organizar essa papelada... e quanto mais o tempo passa, mais papel se acumula.
Esse é um dos rabiscos que não se perderam na minha montanha de papeis. É de 2001.
21 de jan. de 2013
Dias melhores verão
Verão, né? Para viagens, não tem estação melhor. Vocês verão chuvas a todo momento, tão intensas que parecem viagens de imaginações delirantes. Haverá veículos pelas rodovias, sintonizando estações de rádio que mudam a cada perímetro urbano percorrido. Tartarugas serão vistas estradas afora: não as amarelas, que diminuem a velocidade de veículos, mas os acinzentados carros e motos e caminhões inibindo a passagem uns dos outros nas vias congestionadas. Eles, sim, serão as verdadeiras tartarugas do verão.
A estação que nos diz respeito, ao menos nesse janeiro, é a que nos faz suar com o sol (sem protetor solar) e nos molhar com a enxurrada (sem guarda-chuva). Aos destemidos cidadãos de bem sem olhar a quem, resolvidos a não pegar um sol por aí, resta a atividade doméstica de sempre. A atividade de quem resolveu passar as férias entre as quatro paredes do lar, tão doce lar.
Existem muitas formas de emissão de suor num verão doméstico, talvez domesticado, já que você foi o único que insistiu em ficar em casa nas férias. O primeiro gotejar do dia vem da necessidade urgente de abrir a janela, para receber aqueles maravilhosos raios solares no seu rosto semi-acordado. Para não contrariar sua imagem familiar de humor contrariado, você é obrigado a soltar a palavra "Raios!" Sem a sagrada família por perto, arrisca-se a balbuciar palavrões ligeiros. Sussurar, apenas, porque os movimentos labiais de um início de dia não obedecem à cabeça quente.
A batata vai assar, ah vai. Não literalmente, você odeia batata. Por força de expressão e por intuição, a batata vai assar... ah, se vai. Antes, vem o pão, que não é de batata. E pão requentado no microondas, que a preguiça de ir à padaria de todo santo dia é grande. Também, com esse sol escaldante...
A inspeção dos ambientes da casa recomenda cuidado. Vai que você tropeça em alguma poça sobrevivente da geladeira descongelada na noite anterior. Mas o quase-tombo vem do contato do chinelo com uma poça amarela. Poça da gata que você temeu que fugisse de casa e a deixou na cozinha. E vai ela e solta as gotas formadoras da tal poça. E esse suor que não para!
O suor a ser emanado do seu corpo nada atlético virá da faxina dos cômodos da residência. Pensou que ficar em casa nas férias seria cômodo? Balde, desinfetante, rodo, pano, sabão em pó, vela acesa pro santo... apetrechos a postos, e vamos lá. Algumas horas depois... tudo limpeza, doutor.
Almoço macro requentado em microondas, e eis que o morador em férias sente-se apto a sentar ao microcomputador. Mas espera... é hora do almoço aos felinos, depois roupa pra lavar. E não esquece o amaciante, ou não adianta colocar a roupa na máquina! O goiabão que não ouse esquecer de catar as goiabas no chão, caídas do pé. E ainda bem que não cai jaca no seu pé. E não meta o pé na jaca por aí, que não vai ter ninguém pra ajudá-lo a voltar pra casa...
Entre primeiras e terceiras pessoas, presentes numa pessoa só, o dia a dia de um exilado doméstico mal passou do primeiro dia. Isso não soa bem. Já o nobre cidadão, cansado por antecipação, vai suando muito bem, obrigado. Transpiração sem a menor inspiração. Talvez haja alguma piração ao final das férias de verão. E com umas rimas e uns trocadilhos pobres que só vendo. Vocês verão?
15 de jan. de 2013
The Picture of Silence
2 de jan. de 2013
Todos os dias
Exercício de tolerância com as diferenças alheias, de busca de harmonia. Exercício de bem-querer, de colocar-se no lugar do outro. Essa observação é para a vida, e não para o que se anuncia como um Ano Novo. Felizes Todos os Dias de nossa Vida.
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