10 de abr. de 2010

Há quarenta anos, Paul bancou o estraga-prazeres....

... e acabou com os Beatles, aquela simpática banda de Liverpool que todo o mundo amava.

Não há ser humano razoavelmente informado em todos os países razoáveis que ignore a existência de Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. E não há ser humano razoavelmente idoso que não tenha lamentado a dissolução do grupo.

Hoje os integrantes do conjunto (vivos, mortos ou muito vivos) são discos reeditados de tempos em tempos, livros que alimentam os mitos e livros que os descontroem, otários que não detém seu catálogo de canções e o perderam para outra lenda (Michael Jackson, você sabe), até videogames.

Todo o mundo está inundando a internet com depoimentos e reportagens sobre o quarteto fantástico. Como este blog às vezes segue a maré para não se afogar nela, segue abaixo um testemunho pessoal.

Os Beatles entraram na minha vida numa fita cassete, há uns vinte e poucos anos, lá na idade das pirâmides. Ou melhor: em duas fitas. Uma era do disco Help!. A outra, a coletânea 20 Greatest Hits. Curti a música básica e brincalhona da primeira fita. Fiquei besta com a evolução musical do grupo nas fases cobertas pela coletânea.

Com o tempo, fui ouvindo os outros discos, agora em CDs. Finalmente, no ano passado, comprei a maioria dos novos CDs remasterizados. Nas novas audições, passei a ter mais apreço pelo Álbum Branco (com as esquisitices de John & Yoko e tudo) e o Abbey Road.

As aventuras-solo dos Beatles passaram pelos meus ouvidos, idem. O disco Ringo, de 1973, é adorável. De George Harrison, mora no meu coração o insuperável All Things Must Pass. De Paul, a coletânea All The Best!. De John, o álbum Rock´N´Roll.

Se você ainda quer saber melhor quem foram esses tais de Beatles, há a "biografia definitiva" feita por Bob Spitz. Anthology, em CDs e DVDs, é a "biografia definitiva" na visão dos componentes do grupo.

Por coincidência - ou não? - estas linhas terminam ao som de "Because", uma das faixas mais emocionantes do último disco dos Fab Four. O fim que era apenas o começo. De uma lenda.

(Falei bonito, hein? Clichê total, mas bonito).

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