4 de dez. de 2011

Sócrates (1954 - 2011)


Há dois anos, eu estava suspirante na Avenida Paulista, em São Paulo.

Tinha feito na cidade tudo o que precisava, o que gostaria, o que não precisava. Uma pena danada ter que voltar à minha cidade em plena sexta à tarde. Resolvi ir ao Conjunto Nacional, na gigantesca Livraria Cultura, esperar o horário do último ônibus de volta.

Na Livraria, fui andar pelos andares todos. Após olhar todos os CDs e DVDs possíveis e imagináveis, fui ao andar do Teatro Eva Herz. Olhei uma placa, que anunciava a transmissão, naquele fim de tarde, de um programa de rádio chamado Fim de Expediente.

Uma vez ao mês, aquele teatro era utilizado pela rádio CBN para acomodar o público do programa, conduzido principalmente pelo ator Dan Stulbach.

Olhei a placa. Ela anunciava a distribuição gratuita de ingressos ao respeitável público dali a... cinco minutos! Sem piscar, me coloquei como um dos primeirões da fila. De graça, até programa de rádio na testa.

Na fila, após meia hora, puxei papo com um casal. Animado por estender um pouco minha estada paulistana, saquei de alguns jornais, onde desenho as pessoas nas capas, e comecei a caricaturar meus interlocutores.

Após as risadas e o agradecimento dos pombinhos pela cortesia inesperada, olhei para trás e presenciei outro ser improvável. O ex-jogador e atual médico, irmão do Raí, ex-craque da Seleção Brasileira de Futebol, estava com duas pessoas numa roda. Era ele... o doutor Sócrates!!

(Leia a crônica completa aqui)

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