Texto de outubro da nossa página de humor e quadrinhos do jornal Agora (Sertãozinho, SP)
Gostar da Xuxa é fácil, fácil. Minha irmã, por exemplo, acompanhou os primeiros programas de sucesso da apresentadora. Em pouco tempo, estava entre os súditos baixinhos da altiva rainha. Depois, mesmo mais crescidinha, minha irmã continuou baixinha, literalmente falando.
Uma amiga, que trabalha revisando textos alheios, tem uma paixão incorrigível por Xuxa. A maior emoção da vida de minha amiga explodiu ao se deparar com a apresentadora num show ao vivo.
Falando em show, vocês sabiam que a rainha dos baixinhos teve um programa chamado "Xou" da Xuxa? Nessa época, os professores de português xingavam sem dó a simpática ex-modelo. E os xingamentos professorais saíam com "x" mesmo.
Como as duas simpáticas fãs citadas, acompanhei as músicas, os programas e demais produtos da tia-musa dos anos 80. Mas a minha atitude diante do mito era de repulsa total: um raro bobo da corte a mostrar a língua para Sua Majestade. Recolhidos os guizos e as pirraças, me rendi ao óbvio: é muito mais fácil gostar da Xuxa. Porque gostar da Maísa, sua atual concorrente baixinha, é bem mais difícil. Se Xuxa cresceu e apareceu, Maísa está aparecendo antes de crescer, para desgosto dos meus ouvidos.
2 comentários:
Ótimo texto. Serviu inclusive para eu saber que existe uma tal Maisa. Estou tão por fora que nem sei quem é. Abs.
Oi, Érico...
Adoro ler seus textos.
Por que parou de postar?
Abração
Juliana Teófilo
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