5 de dez. de 2009

Dois flagrantes de gentileza

1. Andando pelo centro da minha cidade, ia subindo até a praça central. Andando a passos largos, antes de atravessar a rua, quase ia topeçando num pedaço de madeira que impedia o caminho. Um cara magro, de cabelos brancos, surgiu do nada, e tirou a madeira da frente. Segui meu caminho, olhei para trás. Tanto a madeira quanto o inesperado benfeitor haviam sumido.

2. No fim de noite da última quinta-feira, fui a uma padaria bem animada com colegas de um curso cuja última aula tinha acabado, numa cidade da minha região. A padaria tinha gente saindo pela quadrilha e não pelo ladrão. Muita gente, enfim. Após meia hora, tive que ir embora à rodoviária, para voltar à minha cidade. Desci do carro da turma e corri para o ônibus. Lá, vi pela janela a turma me acenando em despedida. Eles tiveram a gentileza de ficar e verificar se eu não perderia o ônibus...

Haja coração, como diria o Galvão.

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